Manifestantes, que percorreram a av. Rio Branco, contestam medidas de 'ajuste fiscal' do governo Dilma e dizem que 'trabalhadores não vão pagar pela crise'
Professores, técnicos e estudantes da Universidade Federal Fluminense participaram, na tarde e início da noite desta quinta-feira (30), de manifestação conjunta do funcionalismo público federal no Rio que contestou o ‘ajuste fiscal’ do governo.
"Os trabalhadores não vão pagar pela crise", dizia a faixa de cinco metros de largura que abria a passeata e defendia ainda greve geral contra os ataques do governo Dilma. Cerca de 1.200 pessoas participaram do ato, que reuniu servidores em greve não apenas na educação, mas também na saúde e na previdência e de outros setores em mobilização.
Iniciada na Candelária, a manifestação terminou na Cinelândia, mais tradicional palco de atos políticos da capital fluminense. "Estamos vivendo uma verdadeira ditadura dos bancos", disse o professor Luiz Acosta, primeiro vice-presidente da seção do Andes-SN no Rio, já na parte final da atividade. "A dívida pública não para de crescer e o custo dessa dívida [recai] sobre os trabalhadores", disse.
Na segunda-feira (3), o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais se reúne em Brasília, para organizar as próximas atividades da campanha salarial – nova marcha nacional à capital federal está sendo convocada para quinta-feira (6). A expectativa é de que haja mais uma rodada de negociações com o Ministério do Planejamento nos próximos dias, porém a data ainda segue indefinida.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho
fotos: Passeata conjunta dos servidores no Rio, na quinta-feira (30)
Nenhum comentário:
Postar um comentário